terça-feira, 19 de julho de 2011

Dia da Caridade

    A caridade sempre esteve presente, em maior ou menor grau, na história da humanidade. As pessoas de um mesmo grupo social se ajudavam, e a partir desta troca se dava o progresso do grupo e dos indivíduos.
    Ao longo dos séculos, a caridade foi sendo exercitada não apenas pela Igreja, mas por pessoas e grupos que tinham como objetivo fazer o bem ao próximo. Hoje, solidariedade é um termo mais presente na sociedade. É um conceito abrangente, mas em sua origem está a ideia de caridade.
    "Nós temos de fazer tudo para que todos tenham igualmente seus direitos reconhecidos e a sua oportunidade de vida. Todos, sem distinção, todos os seres humanos. A caridade vai nessa direção. E isso é ética. Ética é reconhecer a dignidade do ser humano e agir segundo a dignidade inviolável de cada ser humano. E a caridade ainda inclui justiça social, solidariedade e tudo aquilo que ajuda a promover as pessoas, a libertar as pessoas de todas as suas opressões. No entanto, a justiça sozinha não consegue cuidar das pessoas. Porque a justiça cobra, mas, por essência, não perdoa. A caridade perdoa".
    "Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria".
    Isto quer dizer que mesmo na distribuição de todos os meus bens em sustento dos pobres… pode não existir caridade?
    Segundo narra São Mateus, um doutor da lei, a mando dos fariseus para tentar a Jesus, disse: - Mestre, qual é o grande mandamento da lei? Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu espírito - Este é o máximo e primeiro mandamento. E o segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas (Mt 22, 36-40).

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