quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Borboleta azul

 
Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.

As meninas sempre faziam muitas perguntas. 



Algumas ele sabia responder, outras não. 


Como pretendia oferecer a elas a melhor educação,


 mandou as meninas passarem férias com um sábio 


que morava no alto de uma colina. 

O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. 

Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta 



que ele não saberia responder. 

Então, uma delas apareceu com uma borboleta azul 



que usaria pra pegar uma peça no sábio. 

- O que você vai fazer? - perguntou a irmã 

- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. 

Se ele disser que está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. 

Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. 

E assim qualquer resposta que o sábio nos der está errada! 

As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando. 

- Tenho aqui uma borboleta azul. 

Diga-me sábio, ela está viva ou morta? 

Calmamente o sábio sorriu e respondeu: 

- Depende de você... Ela está em suas mãos. 

Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. 

Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. 

Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). 

Nossa vida está em nossas mãos, assim como a borboleta azul...

Cabe a nós escolher o que fazer com ela. 



O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.


"Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparaveis."