sexta-feira, 13 de maio de 2011

Desculpe não ter postado ontem, deu um problema no Blogger...

12/05 Dia Mundial do Enfermeiro

    
Dia 12 de maio é comemorado o Dia Mundial do Enfermeiro. A data é celebrada em homenagem aFlorence Nightingale, um marco da enfermagem que ficou conhecida como A Dama da Lâmpada, por percorrer os leitos de soldados durante a noite em tempos de guerra. Ela foi a fundadora da Primeira Escola de Enfermagem da Inglaterra, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859.
    No Brasil, em 20 de maio comemora-se o Dia Nacional dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, na data do falecimento de Ana Neri, a primeira enfermeira voluntária do país. Assim como a europeia, ela deu nome à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923.
    Enfermagem é a arte de cuidar do ser humano, protegendo, prevenindo e cuidando da reabilitação e recuperação da saúde de todos. No Brasil, o enfermeiro é um profissional de nível superior da área da saúde. O enfermeiro é um preparado para atuar em todas as áreas da saúde: assistencial, administrativa e gerencial. Por aqui, temos ainda os auxiliares de enfermagem, de nível fundamental , e o técnico de enfermagem, de nível médio.
    A verdade é que a profissão de enfermeiro já existia, mesmo antes de ter este nome. A história conta que, entre os séculos V e VIII, a Enfermagem era um dever dos religiosos. No século XVI, já passou a ser considerada uma atividade profissional. Nada mais justo para estes verdadeiros anjos que estão do nosso lado nos momentos que precisamos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dia da Integração do Telégrafo no Brasil

    Do telégrafo restou-nos a forte lembrança por conta da nossa "Empresa de Correios e Telégrafos do Brasil". O nome telégrafo é comum por conta da ECTB, mas dele não nos restou muito pra contar, nossa geração é marcada pelo computador, pelos comunicadores instantâneos e pela telefonia móvel, com uma explosão consumista de celulares.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia da Cavalaria


    O surgimento da guerra como choque de vontades determinou aos homens incansável busca por lutar com superioridade. Os guerreiros de outrora perceberam, enfim, a importância da situação em que se devia combater: criaram-se plataformas móveis e foram feitas associações aos animais de maior porte, obtendo-se, desse modo, decisiva vantagem em mobilidade e poder de choque. Tal avanço, em sânscrito, foi denominado “akva”, origem da palavra “cavalaria”.
    O caballus, palavra do latim, foi o animal que melhor encarnou essa forma de combater.
    Inicialmente empregado em carros de guerra ou bigas no Egito, Suméria e Roma, somente com sua montaria, em simbiose única na Natureza, gerou-se o mais formidável conjunto da História, sob o comando do Cavaleiro, monarca dos horizontes largos e desconhecidos.
    A velocidade dos corcéis transformou a percepção humana do tempo e do espaço, expandiu consciências e, sob a égide equestre, uma plêiade de chefes militares fez impérios florescerem e ruírem: Alexandre Magno, Aníbal, Júlio César, Átila, Gengis Khan, Carlos Magno, Frederico II e Napoleão.
    Frederico II e Napoleão, de modo especial, empregaram magistralmente a Cavalaria, modulando suas missões clássicas de “reconhecer, cobrir, retardar, envolver e perseguir” consolidando-a, assim, como a Arma da Decisão.
    No Brasil, as origens da Cavalaria ligam-se à organização do Regimento de Dragões Auxiliares, em Pernambuco, ao término da resistência contra os holandeses em Pernambuco, em meados do século XVII.
    Após a Independência, a Cavalaria Imperial produziu líderes de indiscutível valor, sintetizados na figura genial e eletrizante do digno patrono da Arma: Marechal Manuel Luis Osorio – Marquês do Herval.
    O “Legendário” nasceu no seio de humilde família, a 10 de maio de 1808, na Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, Província do Rio Grande.
    Esse local, no atual município de Tramandaí (RS), é hoje preservado como Parque Histórico, guardando, também, os despojos do Marechal.
    Osorio assentou praça na Cavalaria da Legião de São Paulo, aos quinze anos incompletos e teve seu batismo de fogo a 13 de maio de 1823, nos embates de consolidação da Independência.
    Ainda alferes, durante a Guerra Cisplatina (1825-28), rompeu, de forma espetacular e audaz, o cerco inimigo em Sarandi (1825).
    Na Guerra contra Oribe e Rosas (1851-52), à frente do 2º Regimento de Cavalaria Ligeira, desempenhou importante papel em Monte Caseros (1852), sendo promovido a coronel por merecimento.
    Intitulado “A Lança do Império”, consagrou-se na Guerra da Tríplice Aliança (1865-70), inicialmente como Comandante em Chefe das Forças de Terra, comandando o III Corpo de Exército e o I Exército na fase final.
    Sobressaiu-se, particularmente, nas batalhas de Passo da Pátria (1866), sendo o primeiro soldado em solo paraguaio e Tuiuti (1866), maior embate campal da América do Sul.
    Também combateu em Humaitá e Avaí (1868), quando, atingido no rosto, envolve-se em um poncho e percorre as linhas a galope, bradando: “Carreguem, camaradas! Acabem com este resto!”.
    Herói, à frente de heróicos cavalarianos como Menna Barreto e Andrade Neves!
    Liderança incomum que magnetizava os soldados, mesmo argentinos e uruguaios. Modéstia e generosidade que cativava a todos, multiplicando sua bravura pelos campos onde se fazia presente.
    Em tempo de paz, Osorio desempenhou, ainda, profícua carreira política como Senador e Ministro da Guerra, vindo a falecer em pleno exercício desta função, no Rio de Janeiro, em 4 de outubro de 1879, aos setenta e um anos.
    Tão grandiosos feitos militares, políticos e exemplos de conduta afirmam-no como modelo de soldado, líder, cavalariano e cidadão, alçando-o ao domínio da lenda, não obstante seu sincero desprendimento.
    A inexorável evolução bélica, com os adventos da metralhadora (1893) e do carro blindado (1916), substituiu o cavalo por este como meio de combate.
    Desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45) até as atuais guerras de movimento, não lineares, os blindados, síntese da ação de choque, proporcionada pela mobilidade, proteção e potência de fogo, reafirmam-se como senhores absolutos dos campos de batalha modernos.
    A Cavalaria Brasileira, quer Hipomóvel, Mecanizada ou Blindada, inspirada pelo natalício do seu Patrono, o insigne Osorio, renova hoje o compromisso com o passado de glórias e o futuro de desafios, impelida pelo mesmo espírito cavaleiro do “Bravo dos Bravos”, com tudo o que ele compreende de decisão, lealdade e nobreza de atitudes.

Dia do Guia de Turismo

    O Dia do Guia de Turismo, a ser comemorado no dia 10 de maio de cada ano, foi criado pelo Projeto de Lei n.º 886/2002.de autoria do Vereador Otávio Leite, e sancionado pelo Prefeito César Maia, transformando-se na Lei n.º 3562/2003.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia da Europa

    Ao verem nas agendas e nos calendários o dia 9 de Maio identificado como "Dia da Europa", muitas pessoas interrogam-se sobre o que se terá passado nessa data e em que ano terá tido lugar esse acontecimento.

    Com efeito, poucos cidadãos europeus sabem que a 9 de Maio de 1950 nasceu a Europa comunitária, numa altura em que, devemos recordá-lo, a perspectiva de uma terceira guerra mundial angustiava toda a Europa.

    Nesse dia, em Paris, a imprensa foi convocada para as dezoito horas no Salon de l'Horloge do Quai d'Orsay, quartel-general do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, para uma "comunicação da maior importância".

    As primeiras linhas da declaração de 9 de Maio de 1950, redigida por Jean Monnet, comentada e lida à imprensa por Robert Schuman, Ministro dos Negócios Estrangeiros da França, dão imediatamente uma ideia da ambição da proposta: "A paz mundial não poderá ser salvaguardada sem uma criatividade à medida dos perigos que a ameaçam". "Através da colocação em comum de produções de base e da instituição de uma Alta Autoridade nova, cujas decisões ligarão a França, a Alemanha e os países que a ela aderirem, esta proposta constituirá a primeira base concreta de uma federação europeia, indispensável à preservação da paz".
Foto - Bandeira europeia tendo como pano de fundo um andaime metálico
    Era assim proposta a criação de uma instituição europeia supranacional, incumbida de gerir as matérias-primas que nessa altura constituíam a base do poderio militar, o carvão e o aço. Ora, os países convidados a renunciar desta forma ao controlo exclusivamente nacional destes recursos fundamentais para a guerra, só há muito pouco tempo tinham deixado de se destruir mutuamente num conflito terrível, de que tinham resultado incalculáveis prejuízos materiais e, sobretudo, danos morais: ódios, rancores e preconceitos.

    Assim, tudo começou nesse dia, razão que levou os Chefes de Estado e de Governo, na Cimeira de Milão de 1985, a decidirem celebrar o 9 de Maio como "Dia da Europa".

sábado, 7 de maio de 2011

Coisas de mãe

Se os filhos estão bem alimentados,
É ela que se sente satisfeita.
Se estão risonhos e felizes,
É ela que se pega sorrindo também.
Se estão de roupinha nova, É ela que se sente bonita.

Se eles vão bem na escola,
parece que o aproveitamento escolar é dela.

Se arranjam novos amigos,
É ela que se sente popular e querida.

Se viajam a lugares,
É ela que curte o passeio, mesmo ficando em casa.

A cada meta que atingem ou troféu que ganham,
É ela que curte a sensação de vitória.

Passa a gostar de rock,
mesmo que antes não pudesse nem ouvir.

Passa a olhar com simpatia,
os ídolos e amores de seus filhos.

Passa a adorar cachorros,
Mesmo se antes só gostasse de gatos.

Desnecessário dizer o que ela sente,
Quando alguma coisa dá errado, porque, por tabela,
Ela sentirá em dose tripla,
Cada tombo, Cada perda, Cada rejeição, Cada fracasso, Cada
desapontamento.

Tudo isto são ...coisas de mãe!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Deixa a vida despentear-te

    "Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie,  por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade…  O mundo é louco, definitivamente louco…  

O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.  O sol que ilumina o teu rosto enruga.  E o que é realmente bom dessa vida, despenteia…  

- Fazer amor, despenteia. 
 - Rir às gargalhadas, despenteia.  
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.  
- Tirar a roupa, despenteia.  
- Beijar à pessoa amada, despenteia.  
- Brincar, despenteia.  
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.  
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível…   

    Então, como sempre, cada vez que nos vejamos  eu vou estar com o cabelo bagunçado…  mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.  

    É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir  

    Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,  toda arrumada por dentro e por fora,  O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:  Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,  coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique seria…  

    E talvez deveria seguir as instruções, mas  quando vão me dar a ordem de ser feliz?  Por acaso não se dão conta que para ficar bonita  eu tenho que me sentir bonita…  A pessoa mais bonita que posso ser!   

    O único que realmente importa é que ao olhar me ao espelho,  veja a mulher que devo ser.  Por isso,é minha recomendação a todas as pessoas:   

    Entregue-se, Coma coisas gostosas, Beije, Abrace,  dance, apaixone-se, relaxe, Viaje, pule,  durma tarde, acorde cedo, Corra,  Voe, Cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável,  Admire a paisagem, aproveite,   

E acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!!" 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Saudade

As vezes me sinto só
E quando olho ao meu redor
Tudo me lembra você
   
Momentos que vivemos
São como flash backs
Que vem na minha mente
Mostrando seu rosto inocente

Essa saudade que incomoda
Que faz meu corpo arrepiar
De momentos nem vividos
Mas que eu queria me lembrar


Quero mergulhar nos seus olhos
Sem dizer nenhuma palavra
E escutar seu coração bater
Sentindo meu corpo estremecer


Tenho certeza de uma coisa
Quem nunca sentiu saudade
Jamais foi capaz
De se apaixonar de verdade!
(Daniella Mendes)

São os hormônios que falam por eles

     Uma das principais características aparentes da adolescência é que é nessa fase que o garoto começa a dizer "não". Mais do que isso. O "não" é a sua resposta pronta a todas as perguntas. "Quer tomar banho?" "Não." "Vista um agasalho porque está frio." "Não." "Vá fazer o dever de casa." "Não." É necessário pensar um pouco sobre o significado desse "não". Não se trata apenas de uma resposta recorrente. É mais do que isso. O "não" organiza o mundo interno de um adolescente. O cérebro de um rapaz nessa fase é como um exército repentinamente surpreendido pelo ataque de um inimigo – no caso, os pais com suas ordens. Apanhados distraídos no acampamento, os soldados desse batalhão precisam de um tempo para se preparar para o combate. O "não" faz com que eles ganhem tempo para essa preparação. Defendido e organizado, o comandante desse exército – seu filho – poderá até tomar banho, vestir o agasalho ou fazer o dever de casa. Mas ele fará isso porque ELE quer. Afinal, o adolescente não é mais uma criança que apenas obedece a ordens. Ele está na fase de questionar, entender e aceitar apenas o que julgar justo ou coerente. Mesmo que sua percepção do que seja "justiça" ou "coerência" pareça completamente amalucada.
    Essa aparente falta de lógica ocorre porque a rebeldia adolescente tem uma causa, antes de tudo, orgânica. Mais especificamente, hormonal. É por volta dos 11 anos de idade que o adolescente do sexo masculino começa a ser inundado por uma descarga de testosterona. Esse hormônio é o responsável pelo crescimento repentino, pela duplicação aproximada da força física e pela mudança de voz no final da puberdade. Mas está também na raiz da agressividade que o jovem demonstra nessa idade. Quando reage de forma belicosa, ele não faz isso porque o mundo, os pais ou os professores sejam injustos. Ele reclama porque os hormônios assim o determinam. Eu divido o comportamento dos seres humanos em três estilos fundamentais. O vegetal, que busca a sobrevivência pura e simples. O animal, que, cumprindo o determinismo biológico, luta pela saciedade dos instintos. E o humano, inteligente, que se empenha para resolver conflitos e superar dificuldades em busca da felicidade. Esses três comportamentos coexistem em todos os seres humanos. A adolescência, com o primado dos hormônios, seria, segundo essa lógica, a fase "animal" por excelência, em que a inteligência obedece à ditadura dos instintos.
    As meninas também estão sujeitas a uma descarga hormonal, que resulta num comportamento psicológico um pouco diferente. Por volta dos 9 anos de idade, inicia-se a produção de estrogênio, que provoca o crescimento para a frente, para trás e para os lados, mas muito pouco para cima. Aos 11 anos e meio surge a progesterona, que provoca a primeira menstruação – e que, no futuro, será responsável pelas funções reprodutivas. Do ponto de vista psicológico, os hormônios femininos têm características menos agressivas. A principal mudança que se nota é a valorização da vida social em detrimento da familiar. Em vez de seguir e obedecer aos pais, elas descobrem as amigas e passam a conviver mais com elas. Passam também a confiar mais nelas do que nos pais. Formam grupos e subgrupos, falam e ouvem ao mesmo tempo, unem-se fielmente e lutam ferozmente quando se sentem injustiçadas. Os hormônios também são responsáveis por uma certa confusão mental. Elas se apaixonam por seus professores de educação física, enviando-lhes delicados bilhetinhos com juras de amor eterno. Divulgam suas idéias e sensações com convicções doutorais, dão sábios conselhos e palpites, para morrer de timidez momentos depois.
    Como tratar com esses seres dentro de casa? As receitas óbvias todo mundo conhece. Com diálogo, mas com firmeza, sempre impondo limites quando necessário. O fundamental, no entanto, é ter em mente que se está lidando com pessoas sujeitas a uma bruta descarga hormonal. Há vezes em que o "não" dos meninos ou o ar superior das meninas parecerão descabidos e irritantes, e filhos e filhas bradarão inflexíveis contra argumentos muitas vezes lógicos e pertinentes dos pais. Nessas horas, não há nada a fazer além de ter paciência e esperar. Um dia a adolescência passa, os hormônios se regularizam e a rebeldia cessa como um mecanismo que, de repente, perde o contato com sua fonte de energia.
Autor: Içami Tiba